
A água potável é uma das principais demandas para atender a desabrigados e desalojados do Rio Grande do Sul, inclusive na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde o produto desapareceu dos supermercados. A Hidromineradora o do Louro, de Canela, na Serra, contudo, não tem conseguido realizar as entregas devido aos danos graves que ocorreram nas estradas de o, na localidade de o do Louro. A empresa produz a água mineral Hortênsias.
Conforme o proprietário da companhia, Germano Port, os problemas com o o à empresa começaram no dia 30 de abril, quando outros danos também começaram a surgir devido à chuva intensa na Serra. O volume de água comprometeu a ponte o do Louro, que cruza o Rio Paranhana, além de derrubar barreiras e o leito de outras estradas alternativas. De acordo com Port, a sede da hidromineradora ficou quatro dias inível e a energia retornou somente na última quinta-feira (9).
— Toda a água vai para o Vale do Sinos. Tá todo mundo pedindo, é um momento de guerra. Não temos alternativa para escoar com caminhões — observa.
Na última semana, a empresa e o município tentaram viabilizar entregas por estradas vicinais, não pavimentadas, por meio de utilitários de menor porte. O objetivo era baldear a carga entre diversos veículos para garantir alguma entrega, embora não resolvesse o problema. Com a chuva do fim de semana, contudo, novas barreiras caíram sobre as estradas e a empresa está novamente sem o, segundo a prefeitura de Canela.
Ainda segundo a istração municipal, não há condições de segurança para realizar intervenções nas estradas nesta segunda-feira (13). Por conta disso, ações emergenciais para liberação dependem da parada da chuva. O município também firmou uma parceria com a empresa, que irá contratar uma avaliação técnica para constatar as condições da ponte. O laudo será doado ao município, que se comprometeu a contratar uma empresa para recuperar a estrutura e viabilizar a normalização do escoamento da mercadoria.