• Jair Bolsonaro, ex-presidente
  • Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa)
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça)
  • Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa)
  • Augusto Heleno (ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional)
  • Almir Garnier Santos (ex-comandante da Marinha)
  • Alexandre Ramagem (ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência e atual deputado federal)
  • Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fechou acordo de delação premiada)
  • Eles são réus por cinco crimes listados pela procuradoria:

    1. Tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito
    2. Golpe de Estado
    3. Organização criminosa armada
    4. Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima
    5. Deterioração de patrimônio tombado

    Bolsonaro no plenário

    Bolsonaro acompanhou o primeiro dia de julgamento da primeira fileira do plenário da Primeira Turma. Ele foi acompanhado dos advogados e de aliados, como os deputados federais Mario Frias (PL-RJ) e Coronel Zucco (PL-RS).

    Na chegada ao aeroporto, Bolsonaro disse esperar por justiça, mas reclamou das condução das investigações.

    — Nada se fundamenta nas acusações feitas de forma parcial pela Polícia Federal. Vou estar acompanhando com os advogados agora e, depois, a gente decide o que vai fazer — afirmou.

    O voto do relator

    Relator do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes disse nesta quarta-feira que a denúncia da PGR classificou os atos de 8 de Janeiro como "gravíssimos". Durante a leitura do seu voto, o magistrado afirmou que o caso "não foi um eio no parque":

    — Os crimes praticados no dia 8 de Janeiro, em relação à sua materialidade, não estamos falando em autoria ainda, foram gravíssimos — disse ao começar sua fala no julgamento da Primeira do Turma.

    Segundo ele, todas as sustentações orais no processo, salvo duas, reconheceram isso.

    — É muito importante nós relembrarmos, porque existe na ciência o que se chama de viés de positividade. É comprovado que, até por autoproteção, temos o viés de lembrar as notícias boas e esquecer as notícias ruins — declarou na sequência, e prosseguiu:

    — Dia 8 de janeiro de 2023 foi uma notícia péssima para a democracia, para as instituições, para todos os brasileiros e brasileiras que acreditam num país melhor.

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