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Após avaliarem as percepções do público sobre o tema, pesquisadores da Yeshiva University e do Montefiore Health System, ambos nos Estados Unidos, afirmaram também que o sentimento de culpa e vergonha é mais comum do que se imagina entre mulheres que sofrem abordo espontâneo.
 
Uma equipe liderada pelo professor Zev Williams elaborou um questionário com 33 itens para analisar o que as pessoas sabiam sobre o assunto e sobre os efeitos psicológicos do problema. Respostas foram recolhidas por três dias de participantes anônimos, dos quais 15% relataram casos de aborto espontâneo.

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De acordo com o estudo, 22% das pessoas acreditam que hábitos de vida como fumar e ingerir bebida alcoólica são a causa mais comum de aborto espontâneo. Porém, especialistas afirmam que 60% dos casos são devido a problemas genéticos. Outras causas comprovadas incluem anormalidades no útero, doenças endócrinas e doenças autoimunes.
 
Os participantes também acreditaram equivocadamente em outros fatores que poderiam causar aborto, como estresse (74%), levantamento de objetos pesados (64%), histórico de doenças sexualmente transmissíveis (41%), uso de DIU (28%) e de anticoncepcionais (22%). Entre os casais que sofreram aborto, 47% sentiram-se culpados, 41% pensaram ter feito algo errado e 28% ficaram envergonhados. Somente 45% achou que teve apoio emocional da comunidade médica.

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- Como o aborto é muito comum, mas raramente discutido, muitas mulheres e casais sentem-se isolados e sozinhos. Precisamos educar melhor as pessoas sobre o tema, o que poderia ajudar a reduzir o estigma associado a ele - disse Williams.

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