De acordo com um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado pelo American Institutes for Research, em escolas que usam a natureza como sala de aula, há uma melhora significativa no desempenho dos alunos em estudos sociais, ciências, artes da linguagem e matemática.

Favorece os vínculos sociais
Crianças que brincam ao ar livre com regularidade de forma não dirigida e estruturada são mais capazes de conviver com os outros, mais saudáveis e mais felizes, segundo um estudo publicado em 2005 na Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.

Estimula todos os sentidos
Brincar na natureza estimula a criatividade. Os brinquedos são criados e reinventados a partir de recursos encontrados durante a brincadeira: o galho que vira espada, a folha que vira um barquinho. Estudos com crianças escolarizadas mostram que, nas áreas verdes da escola, os alunos brincam de forma mais criativa e cooperativa, segundo artigo da Health Education Research.

Inspira momentos de concentração
De acordo com uma publicação do Journal of Environmental Psychology, o o à natureza aumenta a paz, o autocontrole e a autodisciplina em jovens que vivem na cidade.

Estimula a prática de atividade física
As crianças que brincam em diferentes ambientes naturais são mais ativas fisicamente, mais conscientes sobre sua alimentação e mais cuidadosas com o outro, concluiu estudo publicado na Health Education Research.

Reduz a violência
Há forte evidência de que mesmo o mais leve contato com a natureza impacta positivamente no senso de comunidade. Pesquisa publicada no periódico científico Environment and Behavior mostra que prédios cercados por vegetação apresentaram índice de criminalidade 52% menor do que prédios com baixa incidência de vegetação. 

Traz benefícios diretos à saúde
O contato com a natureza pode reduzir significativamente os sintomas de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (de acordo com estudo publicado no Journal of Atention Disorders, em 2008), do estresse e até a ocorrência de doenças como miopia (diz artigo publicado no periódico Ophthalmology) e obesidade na infância.

Fonte: Clécio Homrich da Silva, professor do Departamento de Pediatria e Programa de Pós-Graduação Saúde da Criança e do Adolescente da UFRGS e membro do Serviço de Pediatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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