A investigação da Polícia Civil afirma que os crimes foram cometidos pelo homem com o objetivo de assustar a ex-companheira, moradora da Capital, para que ela decidisse residir com ele no Paraná. As vítimas foram escolhidas de maneira aleatória pelo homem.
GaúchaZH tenta contato com o advogado Wellington Alves Ribeiro, que defende o réu.
Relembre o caso
Entre os dias 19 e 21 de junho deste ano, cinco pessoas foram vítimas de ataques com líquido ácido nas ruas Santa Flora, no bairro Nonoai, e Francisca Prezzi Bolognesi, no bairro Hípica, na zona sul de Porto Alegre.
Durante a investigação, os policiais chegaram ao nome do empresário Wanderlei da Silva Camargo Júnior, 48 anos. Ele foi preso em quatro de outubro, em Curitiba, no Paraná.
Informalmente, Camargo Júnior disse aos policiais que pretendia mostrar à ex-companheira que os locais que ele frequenta não eram seguros — os ataques foram em trajetos que ela usava. Assim, queria convencê-la a morar com ele no Paraná. Segundo a polícia, as vítimas foram escolhidas aleatoriamente.
A Justiça aceitou denúncia do Ministério Público contra o empresário em 22 de outubro, e Camargo Júnior virou réu, respondendo por lesões corporais graves e leves, ameaça, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e furto.