Tire suas dúvidas antes de comprar o calçado ideal
Neste guia de compras, você poderá tirar todas as suas dúvidas sobre os principais notebooks gamers disponíveis no mercado em 2025. Também é possível conferir o review de outros produtos no ZH indica.
Segundo João van Diteren, especialista em tecnologia e field engineer da SanDisk, a escolha de um notebook gamer precisa partir do entendimento de que ele é um equipamento de alta performance.
— O consumidor precisa equilibrar desempenho, capacidade de armazenamento, sistema de resfriamento e possibilidade de upgrades — afirma.
Isso porque, de nada adianta ter uma boa placa gráfica se o processador não acompanha, ou investir em um modelo com design arrojado, mas sem espaço para expansão no futuro.
Para começar, vale olhar com atenção para a combinação entre U (processador) e GPU (placa de vídeo), responsáveis diretos pela performance em jogos.
— Esses componentes determinam o nível de performance em jogos mais exigentes e evitam gargalos no desempenho — explica Diteren.
A memória RAM e o tipo de armazenamento também entram nessa equação, influenciando desde a inicialização do sistema até o tempo de carregamento dos jogos.
Além dos modelos prontos de fábrica, uma tendência que cresce no Brasil é a montagem ou o upgrade de notebooks existentes.
— Muitos consumidores optam por montar sua própria máquina ou fazer upgrades, o que oferece mais controle sobre o investimento. Trocar o SSD, por exemplo, é uma das formas mais simples de melhorar o desempenho geral — destaca o especialista.
Ao escolher um modelo, o primeiro o é entender o tipo de jogo que se pretende rodar.
Jogos mais pesados, como os títulos AAA (como o próximo jogo da franquia Grand Theft Auto, por exemplo), exigem uma configuração robusta, com GPU dedicada de última geração, processador potente, pelo menos 16 GB de RAM e um SSD rápido.
Entre as opções atuais, Diteren aponta as linhas NVIDIA GeForce RTX (3050, 3060, 4060 e 4070) como algumas das mais equilibradas em termos de custo e desempenho, especialmente para quem quer recursos como ray tracing e DLSS. Já a AMD Radeon RX 6000 é recomendada pelo bom custo-benefício e eficiência energética.
Quanto aos processadores, tanto o Intel quanto o AMD oferecem opções robustas, dependendo do perfil de uso.
— A Intel ainda se destaca em desempenho single-core, ideal para jogos menos otimizados, enquanto a AMD entrega ótimo desempenho multicore e excelente custo-benefício para quem também faz multitarefas pesadas ou edição de conteúdo — avalia o especialista.
Durante muito tempo, 8 GB de RAM foram suficientes para rodar a maioria dos jogos. Hoje, esse número mudou. O mínimo recomendado atualmente para rodar com boa performance é 16 GB de RAM.
— Essa configuração garante que o sistema tenha espaço para o jogo, além de aplicativos em segundo plano, como antivírus, Discord e serviços de streaming — completa Diteren.
Para quem quer garantir ainda mais fluidez e durabilidade, ele recomenda investir em 32 GB ou até 64 GB, especialmente se o notebook for usado também para tarefas mais intensas fora do mundo dos games.
Quando o assunto é armazenamento, a resposta do especialista é direta:
— O SSD se tornou praticamente indispensável para quem busca desempenho — explica.
Isso porque ele garante não só inicializações mais rápidas, mas também redução drástica nos tempos de carregamento de jogos e maior fluidez geral.
Diteren explica que um SSD pode ser até 60 vezes mais rápido que um HD tradicional.
— Enquanto um HDD tem leitura de cerca de 250 MB/s, um SSD NVMe como o WD_BLACK SN8100 chega a 14.900 MB/s (megabytes por segundo) — detalha.
Além da velocidade, o SSD também é mais resistente, silencioso e econômico em termos de energia.
O armazenamento híbrido (SSD + HD) ainda é válido, principalmente para quem precisa de muito espaço por um custo menor. Nesse caso, o ideal é manter o sistema operacional e os jogos mais pesados no SSD, e usar o HD apenas para arquivos grandes e menos ados.
Como alternativa, ele também recomenda considerar SSDs SATA, que já possuem preços similares aos dos HDs e mantêm o notebook mais leve e totalmente móvel (ao contrário do HD, que tem partes móveis e é mais sensível ao movimento).
Além do “coração” da máquina, outros aspectos técnicos podem impactar diretamente a experiência de jogo. Um deles é a taxa de atualização da tela (Hz), especialmente em jogos competitivos.
— Telas de 120Hz, 144Hz ou até 240Hz permitem imagens mais fluídas e comandos com menor latência. Isso pode fazer diferença real, inclusive competitiva — destaca Diteren.
No entanto, ele alerta:
— Não adianta ter uma tela de 144Hz se o jogo roda a 40 fps (frames por segundo). O hardware precisa acompanhar.
Outro ponto essencial é o sistema de resfriamento.
— Notebooks gamers aquecem bastante, então é essencial que o modelo tenha um bom sistema térmico: com ventoinhas duplas, heat pipes eficientes, saídas de ar bem distribuídas e, de preferência, controle de desempenho via software — diz o especialista.
Diteren também lembra que o local onde o notebook é utilizado faz diferença.
— Apoiar o equipamento em superfícies que bloqueiam as saídas de ar prejudica o desempenho — alerta.
A resposta é: depende.
— Os modelos prontos de fábrica são ideais para quem busca praticidade e garantia completa — afirma Diteren.
No entanto, ele reconhece que montar um notebook sob medida, ou fazer upgrades, pode ser uma alternativa interessante para quem quer personalização ou tem orçamento limitado.
— É possível começar com uma configuração intermediária e, com o tempo, aprimorar a memória RAM, trocar o SSD por um mais rápido ou adicionar armazenamento externo — recomenda.
Para o especialista, a troca do SSD, em especial, é uma das melhorias mais íveis e que oferece retorno imediato em desempenho.
Para evitar dores de cabeça, Diteren recomenda atenção na hora da compra.
— O ideal é buscar marcas com boa reputação, garantia local e e técnico ível — orienta.
Ele também reforça a importância de comprar em lojas confiáveis, com procedência garantida.
Em pesquisa realizada por Zero Hora na plataforma Zoom, que monitora e compara preços em marketplaces, os valores de um notebook gamer podem ultraar os R$ 20 mil, como é o caso do modelo Asus ROG Flow Z13.
A pedido da reportagem, o site também levantou os seis notebooks gamers mais buscados em 2024 e o preço médio de mercado, confira:
Entender o seu perfil de uso. Quais jogos você pretende jogar? Vai usar o notebook também para estudar, trabalhar, editar vídeos ou fazer lives? Jogos AAA e multitarefas exigem configurações mais robustas do que jogos casuais ou antigos.
Sim. A GPU é um dos componentes mais importantes para jogos. As mais indicadas hoje, segundo o especialista, são:
Modelos da série RTX am tecnologias como ray tracing e DLSS, que melhoram gráficos e desempenho.
Tanto a Intel quanto a AMD oferecem ótimas opções. A escolha depende do equilíbrio com GPU e memória.
O ideal atualmente é 16 GB de RAM, que atende bem a maioria dos jogos modernos.
Se você for usar Discord, navegador, antivírus ou softwares de streaming ao mesmo tempo, considere 32 GB ou até 64 GB para mais folga.
Sim, SSD é indispensável. Ele acelera a inicialização do sistema e o carregamento dos jogos.
SSD NVMe é até 60 vezes mais rápido do que um HD convencional.
O HD pode ser usado como armazenamento secundário, mas não deve ser a unidade principal.
Uma boa alternativa ao HD é usar um SSD SATA de maior capacidade, que é rápido e mais resistente.
Sim, a tela interfere na fluidez e no desempenho visual. Considere:
Mas atenção: a GPU também precisa ar essa taxa de FPS para você tirar proveito.
Um bom sistema de refrigeração é essencial. Fique de olho em:
Evite bloquear a ventilação ao apoiar o notebook — isso reduz o desempenho.
Sim, e isso pode prolongar a vida útil do equipamento. Verifique se o notebook permite:
O upgrade de SSD é um dos mais íveis e impactantes em performance.
Confira se o modelo tem:
Depende do seu perfil
Começar com uma configuração intermediária e depois trocar SSD e RAM é uma ótima estratégia.
Sempre compre em lojas confiáveis e evite importações sem e local.
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* Produção: Leonardo Martins
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