
Empatar em casa nem sempre pode ser considerado um bom negócio. Mas, desta vez, foi. Pelas circunstâncias e pelas qualidades apresentadas pelo rival. Um ponto importante para a sequência do Brasileirão.
Diante de um Atlético-GO extremamente organizado, o Juventude saiu atrás, teve dificuldades na criação e na finalização das jogadas, mas acabou premiado nos acréscimos pela insistência. Matheus Peixoto cobrou pênalti como manda o figurino, forte e sem dar chances ao ex-goleiro do Ju Fernando Miguel.
Em um confronto tático extremamente interessante, a equipe visitante teve mais posse de bola, mas poucas chances de gol. Na primeira etapa, Carné fez apenas uma defesa mais díficil. Com uma marcação eficiente, e grande atuação de Vitor Mendes, o Juventude só foi ver o rival assustar na segunda etapa aos 30 minutos. Foi o gol, em uma falha coletiva de marcação, de encurtar o cruzamento ou no posicionamento de William Matheus.
Já do meio para frente, ao perder Paulinho Boia ainda no aquecimento, o técnico Marquinhos Santos perdeu uma peça importante de reposição ao colocar Sorriso em campo desde o início. O jovem atacante foi a alternativa mais eficiente no setor ofensivo enquanto teve fôlego. Castilho, aberto pelo lado direito, mais marcou do que produziu ofensivamente. Wescley, fez a função de camisa 10, mas sem conseguir encontrar brechas na defesa adversária.
Como um todo, o Juventude e Atlético-GO foi um jogo igual e o resultado acabou sendo justo. Para o Atlético, o gosto do empate deve ter ficado bem pior, especialmente pelo gol perdido por Zé Roberto, cara a cara com Carné, pouco antes do pênalti do Ju.
A melhor notícias pelos Jaconeros é que agora a equipe terá semanas cheias de trabalho entre um jogo e outro, e poderá evoluir ainda mais. Wagner voltou e pode ser uma alternativa importante. E mais: a zona de rebaixamento segue distante.