
Era preciso mudar. E o primeiro momento dentro dessa intertemporada do Juventude em meio ao Brasileirão é de saídas. Jogadores que não deram certo ou que não conseguiram render o que se esperava deles. Ninguém vai sentir saudades de Garcez, Felipinho, Petterson, Gabriel Souza ou Kawan.
Talvez a mais inesperada das saídas neste momento envolva o jovem volante Davi Góes. A paciência que as comissões técnicas tiveram com outras atletas jovens e que vêm de fora não se repetiu com o volante da base. Além disso, naquele que poderia ser um momento de afirmação, Jadson, seu "rival" na função, não deu brechas. Quando a chance veio, Davi estava com o time sub-20.
Outras duas saídas que devem se confirmar trazem uma maior preocupação ao torcedor, mesmo que possam render bons valores ao clube: Abner e Caíque. Mesmo com idades e características tão distintas, são jogadores de qualidade acima da média, especialmente o volante. Daqueles difíceis de substituir.
E esse talvez seja o ponto de maior preocupação do torcedor alviverde. Quem vai chegar? As saídas eram naturais e muitas delas contaram com grande aprovação dos jaconeros. A questão é conseguir repor com mais qualidade. Peças que cheguem realmente para agregar.
Na negociação por Caíque, se fala na volta de João Lucas e em Luan Cândido, que chegou fora de forma ao Grêmio e pouco atuou. Para o meio-campo, Pedro Augusto, do Fortaleza. Para a lateral esquerda, Marcelo Hermes, do Criciúma.
O Juventude ainda precisará de extremas, de um meia e de um goleiro confiável. A missão não é fácil, mas será preciso pensar em gastar com qualidade e não quantidade.