
"O brasileiro é muito solidário". Essa foi uma das frases de Flávio Steffens, um dos sócios da Vakinha, a maior plataforma de vaquinhas online do Brasil, para explicar o impacto do site em causas sociais e campanhas de arrecadações no país. Na Gramado Summit nesta quinta-feira (5), Flávio contou um pouco da história da empresa, destacando algumas das ações que mais movimentam as doações, como a da época das enchentes no Estado, que gerou mais de R$ 54 milhões em uma semana.
A Vakinha surgiu em 2006 e Flávio definiu os últimos anos como "malucos" devido ao que ele trata como um período de "crescimento expressivo da empresa".
— Pelo menos os 10 últimos anos foram anos muito malucos, porque a gente saiu de uma empresa que estava pré-falida para se tornar uma empresa que, hoje, é a maior referência em doações na América Latina — contou Steffens.
Todos nós podemos ser agentes de impacto social.
FLÁVIO STEFFENS
um dos sócios da plataforma Vakinha.
Para ele, a empresa tem como o principal intuito dar visibilidade para as histórias das pessoas, transformando a realidade daqueles que mais precisam.
— A gente trabalha muito viabilizando histórias. Também impulsionamos causas junto com empresas, com parceiros estratégicos, para arrecadar um valor e transformar a realidade de uma comunidade. Então esse tipo de coisa é um trabalho que a gente domina — disse Flávio.
Na palestra, Steffens também trouxe cases de sucesso da Vakinha, como a campanha de arrecadação durante as enchentes, que com o apoio de embaixadores, conquistaram R$ 54 milhões em sete dias.
— Essa campanha foi muito marcante para nós. Já tinha tido, em setembro (de 2023), as enchentes no Vale do Taquari, então a gente já estava mais ou menos preparado para atuar quando houvesse uma nova catástrofe, para poder ter uma resposta muito rápida. E exatamente no dia 1º de maio (de 2024), colocamos a campanha no ar, com o nome "A maior campanha solidária do Rio Grande do Sul". Achávamos que ia ser uma campanha muito grande, pensamos: vamos arrecadar em torno de R$ 3 a 5 milhões e aí aconteceu o seguinte, no sétimo dia a gente bateu em R$ 54 milhões — relembrou.
Com esse case, Flávio reforçou iniciativas de pessoas, que engajadas, podem gerar um impacto social positivo na sociedade.
— Acho que é importante vocês terem em mente que todos nós podemos ser agentes de impacto social. Parece uma "frasezinha legal", mas é verdade. A gente trabalha no Vakinha e vemos diariamente histórias sendo construídas com base nisso, onde qualquer pessoa pode ser um agente de transformação social — salientou.